segunda-feira, 3 de maio de 2021

2º bimestre - Sociologia - Professor: Jose Carlos Jeronimo - Anos (séries): 2º ano B, C e D

                          ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO DERVILLE ALLEGRETTI 

PLANO DE AULA V 

 

Professor: Jose Carlos Jeronimo 

 

Disciplina: SOCIOLOGIA 

 

Anos (séries): 2º ano B, C e D 

 

Período/(Semana): 03/05 a 14/05 

 



 

Atividades:  


  1. 1. Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos. 

CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 

A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a): 

  1. a) expressão do valor das festividades da população pobre. 

  1. b) instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.   

c) estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.     

d) elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.  


2. Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma marca da tradição rebelde da população trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que mais os unia era pertencer aos porões da sociedade, e na última escala do piso social estavam os escravos africanos. 

SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. 

De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada foi a: 

a) elitização de ritos católicos.     

b) desorganização da vida rural.   

c) redução da desigualdade racial.     

d) diversificação dos grupos participantes.     

 

  1. 3. Victor Frankl descrevia o fanático por dois traços essenciais: a absorção da própria individualidade na ideologia coletiva e o desprezo pela individualidade alheia. “Individualidade” é a combinação singular de fatores que faz de cada ser humano um exemplar único e insubstituível. O que o fanático nega aos demais seres humanos é o direito de definir-se nos seus próprios termos. Só valem os termos dele. Para ele, em suma, você não existe como indivíduo real e independente. Só existe como tipo: “amigo” ou “inimigo”. Uma vez definido como “inimigo”, você se torna, para todos os fins, idêntico e indiscernível de todos os demais “inimigos”, por mais estranhos e repelentes que você próprio os julgue. 

(Olavo de Carvalho. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, 2013.) 

Texto 2 

É necessário questionar a função de amparo identitário de todas as formas de organização de massas – partidos, igrejas, sindicatos – independente de seu objetivo político manifesto, de esquerda ou de direita. Não é descabido supor que qualquer organização de massas tenha o potencial de favorecer em seus membros a adesão à identidade de vítimas, sendo um sério obstáculo à luta pela autonomia e pela liberdade de seus membros. 

(Maria Rita Kehl. Ressentimento, 2015.)  

Os dois textos 

a) apresentam argumentos favoráveis a ideias e comportamentos totalitários no campo da política.    

b) defendem a importância de diferenças claras entre amigos e inimigos no campo da política. 

c) utilizam os conceitos de fanatismo e de identidade coletiva para questionar o irracionalismo.    

d) concordam que o pertencimento ideológico de direita é critério exclusivo para definir o fanatismo político.    

 

  1. 4. “O grupo do ‘eu’ faz, então, de sua visão a única possível, ou mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do ‘outro’ fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou inteligível”. 

ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p.9 

 

A citação explicita o fenômeno social denominado etnocentrismo. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que explica o conceito. 

a) O etnocentrismo demonstra como convivemos em harmonia com grupos e indivíduos que pertencem a uma cultura diversa ou são reconhecidos como “diferentes” por não seguirem os padrões de comportamento socialmente aceitos na sociedade em que vivemos.    

b) O etnocentrismo é uma visão de mundo (que pode compreender ideias e ideologias) em que nosso próprio grupo é tomado como centro de referência e todos os outros são pensados e avaliados através de nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é a existência.    

c) O etnocentrismo é uma visão de mundo (que pode compreender ideias e ideologias) em que buscamos não julgar e não avaliar as diferenças e sim compreender as especificidades culturais de cada grupo ou cultura.    

d) O etnocentrismo demonstra a luta de classe nas sociedades capitalistas a partir da teoria marxista.    

 

5. Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais. 

GIDDENS. A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 

Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito demanda, simultaneamente, 

a) defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo.     

b) segregação do território e estímulo ao autogoverno.  

c)  universalização de direitos e respeito à diversidade.       

d) políticas de compensação e homogeneização do idioma.     

 

 

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